efêmera em sua
presença e cor,
efêmera em sua decadência e dor.
Alimentada pela terra, que a sedia,
Sorri ao pássaro, que dela se nutria.
O sol a pino, a incendia,
Refrescada pela chuva, e
Disseminada pelo vento, acaricía.
Como a saudade, alimentada pela falta,
faz cócegas no peito, pele e alma,
vem de encontro à feliz idade,
faz de Eu e Tu abraços, entrelaços e
um só platéia e palco.