quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Por Primera Vez

Por primera vez, me reconozco y me doy cuenta de Ser Canal. 

Por primera vez, me doy cuenta con certidumbre, que nunca lo olvidaré. 

Pues por primera vez, lo siento en los huesos, en mi sangre, en mi puta alma. Me preguntan quién soy, y me juzgan según mi personalidad. 

Me atrapan con sus creencias y me deshuesan, como a un pollo ó cerdo, que carne buena es alimento. 

Me guardan en sus casilleros de las razones más sórdidas, como si pudiera ser congelado bajo zero.
Por primera vez, experimento el punto Zero. Con zeta mayúscula, por primera vez enciendo el Próprio fuego, que no es mío, aunque me fue concedido aquí, ahora. 

Con esta primera vez, bailo la sonata del silencio. Y me sigo buceando.Como es que tengo una identidad ? Idéntica a que, carajo ?

Puedes creerlo, no soy ni idéntico a mi mismo, pues soy asimétrico. Soy una pieza perdida del rompecabezas (y que bueno romperla, te lo recomiendo).

Soy una película dibujada por Mano Mayor, obedezco.Soy una centella que chispa y a veces apaga, a veces se siente nada.

domingo, 23 de outubro de 2016

Teletato

Quero é poder servir com Adab, seja em que campo for.
É que o corpo do outro é sempre um enigma a ser desvendado, descoberto, recriado. 
E junto vem nosso corpo, que recebe algo em troca quando experimenta o contato.
Contato é tudo, vero ?
Sou do tato, e minha visão vem daí.
Tato a distância, inclusive. Vc diria ou perguntaria - como assim ?

Teletato.
Não compreendo, executo, obedeço.


Tato de longe é como sentir o vento na pele, no pelo.
São as moléculas que esparsas, bombardeiam o contorno, superfície infinita do corpo.
Membrana couro, expressão do som percussão, que propaga moles e moléculas pelo espaço sideral em que vemos e vivemos.
Delírios que fazem parte da minha visão.

Confesiones

Bajo los escalones a mi subterráneo, y me encuentro inundado. El agua había subido grande, y me tocaba los glúteos. Densa, agua mezclada con barro, y yo caminaba por ella. Por veces sentí olores putrefactos, y aunque 
desagradable, los sentía dentro mío. 

Caminado otro toco, sentí el barro que se mepegaba a la piel, y yo lo deslizaba por mi 
cuerpo, caricias me tocaban. Protegido por 
ese barro, ni siquiera más olor tenía. O mejor, su fragancia era almizcle, y de
ese barro empecé a recordar muchos 
encuentros con mis afectos. 

Mi padre fue un tipo bonito. Bigotudo y alto, así lo recuerdo, panzón y bienaventurado por 
los dulces y ebriedades de la vida. Muy 
trabajador, suficiente para hacer mover 
su intuición y ponerla en práctica para los negocios. Así hizo su pequeña fortuna . 
Si, pequeña, no por el tamaño, porque eso poco importa. Pero porque la gran fortuna es la 
conectividad viva con el universo, pluriverso, 
multiverso en que estamos sumergidos. 
Mi padre era vivo, generoso y compasivo, 
puro en sus actos. Me dejo un toco solo, 
quizá por no saber cómo hacerlo 
diferente, y se dió cuenta tarde de su 
ausencia con los hijos, que amaba más 
que todo lo que poseía. 

Vuelvo al subterráneo.El agua transborda, y 
sube de los glúteos a los ojos, 
emociones y compasiones que acojo y me 
acerco, como un observador diapasón que 
mira con cuidado al perro que sufre, este 
siervo que algunos llaman ego, otros 
identidad, otros personalidad... 
Queden las teorías tuercas, queden. 
Cada uno con la suya. 

Me gusta llamarlo perro al ego, pues no dicen que el perro es el mejor amigo del hombre ? 

Me encantan los perros, y hay que cuidarlos mucho, aunque cada uno en su lugar. 
Algunos consiguen tener perros grandes,
nerviosos y asesinos, otros tienen perros 
chiquititos, histéricos y desubicaos... 

Alguien una vez me dijo que los perros no 
tienen auto imagen. Sea verdad ó no, 
me sirve bien la alegoría. 
También están los que construyen relaciones magníficas con sus perros, y a veces estos
parecen más humanos que muchos hombres.

A mulher de Deus

A mulher de Deus tem mil cores,  flores e sabores. 

A mulher de Deus é peito infinito

A mulher de Deus é um poço de leite é-terno

A mulher de Deus é colo que agracia corpo e alma

A mulher de Deus tem mil cores,  flores e sabores. 

A mulher de Deus está no Mesmo homem de Deus,

A mulher de Deus caminha junto ao filho

A mulher se Deus senta próximo ao Trono

A mulher de Deus é um rubi multicores.

A mulher de Deus é Senhora,  Aparecida. 

A mulher de Deus é mil senhoras,  de todos os credos,  de todas as dores.  

A mulher de Deus cuida do homem de Deus,  de seu filho, 

A mulher de Deus cuida da existência toda.

A mulher de Deus é um mar deleite,  sem limites,

A mulher de Deus é a lua,  que vela noite adentro.

A mulher de Deus é planeta,  terra finita mente fértil,

A mulher de Deus está madrasta,  conturbada e perplexa com o homem malgasto.

A mulher de Deus é misericordiosa servidora,

A mulher de Deus é parte do homem,  tornou-se inteira primeiro.

A mulher de Deus é gaiola de porta aberta,

A mulher de Deus é carícia que revela a pele.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Beija Flor

Ao amigo saudoso, uma flor Ruschi.

Felicidade é como uma flor,
efêmera em sua  presença e cor,
efêmera em sua decadência e dor.

Alimentada pela terra, que a sedia,
Sorri ao pássaro, que dela se nutria.
O sol a pino, a incendia,
Refrescada pela chuva, e
Disseminada pelo vento, acaricía. 



Como a saudade, alimentada pela falta,
faz cócegas no peito, pele e alma,
vem de encontro à feliz idade,
faz de Eu e Tu abraços, entrelaços e

um só platéia e palco.