terça-feira, 26 de novembro de 2013

los perros amestrados


Hoy dia se me vino una visión, simple como un perro. Es que estos son curiosos, animales tan queridos. Tan domesticos, que uno dice: Cada perro tiene la cara de su dueño (para ser educado y no invertir los polos..)

Razas de lo más diversas, y con aprimoramiento casi fascista - en algunos casos. 

Curiosos animales queridos, que nos sirven como fieles que son. Cazadores, pastores, animadores, de exclusiva compañia, habilidosos actores de malabarismos y inclusive contadores (en el picadero). Guardianes, feroces canes, rabiosos y maltratados animales. Cada cual con su dueño (o como lo quise decir, la inversa es interesante). 

Me pregunto si estos canes, tan buenos amigos, son buena metáfora de nuestros egos. 

Si, eso mismo. Usted se puede preguntar a que escalón me fuí, que salto o vuelo cometí. Describo: Mi ego es un animal adestrado, siervo y simple como tal. Educado, bien aseado, entrenado por la etiqueta moral canina. Usted yá vió a un perro domesticado vivir como un selvaje animal ? Yo lo dudo. Eso es un lobo, ó un guará (y estos son muy comunitários, inteligentes y unidos en su manada). Pues aprendi a cuidar mucho a mi can. Lo más lo cuido, lo más me sirve. Pues si lo maltrato, malo se pone. Ravioso, como un pit-bull encarcelado y lastimado por dueño psicopata. Ó como un dobermann, que sufre dolores horribles en su substancia gris.

A veces, todavia, por más que lo trate bien, empieza a aullar incesante-mente, me deja casi... lo ignoro. Lo Observo continua-mente.

Algunos me dicen : Hay que exterminar a los perros ! Hay que matar al perro... así serás más feliz. Pero yo prefiero cuidarlo bien, y no perderlo de vista, p´que no se vuelva autônomo. Un perro nunca podrá ser autônomo. Ni un Ego. 

Cuide a un (su) perro. 

Hasta el prójimo vuelo.


terça-feira, 19 de novembro de 2013

Genética ou Contingência Histórica ?

Recentemente vi uma charge na folha de são paulo, que me fez hilariar. O psicanalista pergunta ao paciente, no divã, como estavam seus parentes que sofriam de enfermidades mentais. Este, respondeu espontaneamente : Eles estão desfrutando-as bem, sabe...


Enfermidades são curiosas, pois parecem ser entidades que nos assaltam, como se fôssemos meros coadjuvantes das mesmas. E os médicos - os salvadores da pátria, prontos para receitar soluções, no corpo/alma invadida pelos maléficos colonizadores (virus, bactérias, genes anômalos, etc, etc, etc...

Sem falar da industria que os alimenta e é representada pelos docs. Deveras estranho tudo isto, mas...há algo de errado nesta velha ordem mundial, como canta o Caetano. O pior mesmo, é que estas enfermidades são usualmente identificadas com origem genética, quase que automática ou genericamente, sem critério nenhum, ou pelo menos algum.

Não sou contra a ciencia genética ou os descobrimentos incríveis destas áreas da ciencia, que vem salvando muitas pessoas ao redor do mundo. Refiro-me somente às relações simplórias de causa e efeito entre as enfermidades e a genética, principalmente quando o contexto da saúde mental está em jogo... aliás o que é mesmo mental ? 

Somos contingentes históricos de nossos mundos internos e nossas circunstâncias (lembro-me de minha última conversa com Teresa Otondo, que mencionou Ortega y Gasset. Somos partícipes de nossos condicionamentos mais arraigados, que nos levam a hábitos e vícios, a constituir uma caracterização dita personal(idade), e assim cremos que somos isto. 

Por vezes, quando despertamos a observar nossa própria hipocrisia (falta de crítica -principalmente perceptiva - de nós mesmos e nossas circunstâncias imediatas) ocorrem rondas virtuosas que nos elevam. Além das personas constituídas, ou instituídas. Ob Observando hipócritas, incluíndo o observador. Há algo além disso ? 


Até o próximo vôo.