Crepita el fuego

Hola rica y dulce de mi vida 
Tu imagen me queda grabada 
To rostro compassivo 
Silencioso y tierno 
Escuchando mi desnuda confesión 
Mi vulnerable condición 
acomodada

Qué no me sirve más 
Qué no me alimenta nomás 
Ni siquiera la quiero.
Todavía la tengo 
No sé hasta cuando 
Y no importa saberlo . 

Sé que te tengo a ti
Sé que te deseo con todo 
Mi ser desnudo y mojado
Lloro de alegría embriagado 

Te veo caminar por la playa 
Sola al encuentro del viento 
Mar abierto al horizonte llano 
Escucha mi llamada del otro lado 

Estoy aquí mi amor
Estoy aquí en fuego y clamor 
Crepita mi leña por ti, ardor
Cocino mi deseo en ella, torpor. 

Égua Alada 16'05'19

A vida nos coloca em lugares insólitos e desafiadores por termos a semente e a capacidade  de enfrentá-los.


E vc possa pensar que pimenta nos olhos do outro é refresco,

Mas conheço a pimenta nos meus olhos, nas minhas bocas, em todos meus orificios 

E faço das tripas coração ,
Pois nada me resta senão esta sina, esta mina, esta situação na surdina 

Esta capacidade minha, de poder sentir , dizer e elaborar conjuntamente contigo, amigo

Os desafios e os ofícios de minha, nossa, vossa recriacão.

Vamos juntos pois, compartilhar nossas aventuras e dificuldades , nossas volições e habilidades

Vamos fazer de nossa guerra um ato de entrega, vulnerável verdade 

Um ato de útero, 
Um ato de átomo,
Unidade incorruptível 

Intenção de intercâmbio de amor, até com o mais alheio distante e estranho 

Elevar o feio
Alimentar o sonho 
Escutar como o vento 
Roda o moinho que nos traz a água da vida 

Bebamos desta água 
Desta mágoa
E façamos dela trégua 
Cavaleiros desta alada égua  

Será que Pegasus tinha companheira ?

Madres de luna

Feliz día das Mães, mamacitas mías , 

Lunas que iluminan la mar

Mar que refleja el cielo, 

El sol y las estrellas 

Y que nuestras madres, 

Nos invitan a cuidar.

Cuidemos de nuestra 

Madre Mayor,

Nuestra Nave,

nuestra Gaia,

Nuestra Tierra Llena de cielo

De água y de fuego

De aire, éter y vuelo.

Amor secreto

Oigame guapa,

Te tengo entre mis brazos ahorita, 

Te muestro mi cuerpo desnudo sinvergüenza

Rozo mi piel en tu terciopelo

Y me embriago  

En pleno desvelo . 

Te encuentro entre mis habitaciones más preciosas 

Te canto gravecito al oído

Soy pájaro sin alas 

Las busco en ti mi águila 

Descanso en tu seno 

Tu placer encierra el mío 

Me contento con memorias 

De nuestro secreto amor tierno, y pío 

Tu eres musa de mis palabras reina 

Tu eres escusa para el amor que encierro 

Para que el amor evapore,

Y la fragancia encuentre destino 

Somos aprendices del despertar eterno 

Somos niños jugando a lo más tierno 

Somos dos amantes amigos 

Del más puro de los amantes, Él cierro.

08'05'19

Emoção muito pura

Brota aqui hoje emoção muito pura, muito cheia de cores, um amor que vibra pela pele toda, e roda.

Pelo corpo inteiro, dentro e fora, em círculos que se reúnem e se expandem, se intersectam e conformam novos formatos .

Um amor pelo existir, só assim, satisfeito em saber que há um Ser que ampara, que nutre, que guia, que sustenta qualquer movimento.

A emoção é parte do caminho , começa no ninho. Aproximações a cores, abraços , sabores , peles e ventres . Luas crescentes e experiencias nuas , cozidas pelo rei amarelo que emana e corta feito faca, faísca que brota e circula suavemente. Alimento de lua cozido pelo sol, nutrição permanente .

E não há dúvida , pois é Ele que está intuindo , é ele que está mostrando , e se houver algum erro, este será o caminho correto a ser corrigido.

Pois o aprender é continuo , constante onda de passo por passo. Aprender a aprender o novo, ou a novidade do velho. Disponibilidade e silencio. Prontidão e alegria serena. 

24'04'19

Nossa vida doída 10''04'19

Nossa vida foi meio assim 

Enevoada por filamentos amarelos 

Infantes memórias intrapessoais locupletadas

Locuperdidas,

Lucumerdiadas....

Infantes que cresceram corpos 

E não acompanharam mentes

Emotivas infantementes

Infames parentes discordantes

Que não acompanharam as mesmas mentes infantes 

Essas mesmas mentes brilhantes 

Que hoje despertam para o mundo recalcitrante 

E tem a fazer missões entrementes 

Missões entre dementes

Missões compassivas

Com os mesmos infames que desconhecem o brilho das mentes infantes

ResPira 11'04'19

ResPira
InsPira
ExPira
ConsPira

RePara na Pira
Torna-te tua propria Pira
RePara em tua Insistencia
TransPira tua Existencia
A-linha tua Essência 

Acorda esta Res
Desperta a carcaça
Chacoalha musculo e massa
Faz de teu fogo big Pira

Te Mistura com outra Pira
Lenha com lenha alheia
Um fogo só
Único e permanente
Uno e derretequalquermente

Chove chuva Londrina 09'04'19

Chuva fina, quase gostosa,
Chuva que alucina
Os tempos da chuva londrina
Leicester square
Covent garden

Esses milhares de micropingos
Setas conjuntas
Desinfetam as tensões
Inundam lentamente as juntas

São Paulo conversa com seu lado Pedro
Clama essa água contínua
Essa fonte que alimenta a terra
Essa linda carícia que amálgama e desterra

Broto este verso
Daqui desta chuva
Daqui desta terra
Que erra,
Que erra,
Que molda meu passo direção
À nova onda que me encerra

Nem sei ainda qual gaiola
Será minha casa
Ou se serei outra presa
Só sei que toco esta viola
Pra ver e sentir a livre chuva
Onde minha alma livre se amola 

Saudade 01'03'19

Saudade é contentamento da Alma
Pelo recordar de Outrem
Outro que sou, que fui, que serei,
Aquele à quem devo fazer por merecer

Saudade é sentimento de vento
É pensar no amor que vivo amor
É sentir melancolia que sobe
É subir aos pés do trono da Criação

Saudade é sentimento de água
É choro de alegria, de nutrição
É peito que jorra leite
É lua orbitando a nossa esferação

Saudade é da nossa terra
Sentimento aqui da tropica viação
Elefante branco e preguiçoso
Levanta e sacode a poeira, das tripas, saudade coração

Saudade é alimento pro fogo eterno
Aquele que depura a criatura
É sentimento que passa, que assa, que matura
É eternidade que conquista o tenro pão.

Adab

Adab é como tronco largo
Feito sequoia, jequitibá.
Suas raizes profundas,
Sua copa cheia de uirapurus, maritacas passageiras, gaviões e tucanos pra lá e pra cá... 
Bem-que-te-vi lá, meu querido sabiâ.

13.02.19