domingo, 15 de dezembro de 2013

Língua Matrix

Língua matrix, nacionalidade patrix. 

Nasci em Buenos Aires e vivo em São Paulo desde os 8 anos, sem muitas interrupções. Quando havia feito 19, voltei a residir na terra do prata, por pouco tempo. Malogrado em meu retorno à terra mátria, refiz a malas após dois anos, e voltei pra terra da garoa.  

Me sinto argentino, com tempero nacional brasileiro. Esta foi minha opção, ainda que sem tê-la – tinha 8 quando viemos ao Brasil para acompanhar os sonhos do pai em busca do ouro do milagre econômico que Delfim encabeçou na economia do apertura Geisel. Aliás, se temos algo que ver, entre nome e signatura, como é isto de Delfim mesmo ? Mais parecia um Rino, dizia minha criança, sem entender nada daquilo. Deixa aquilo pra lá, Pablo – não te pertence.  

A Língua me pertence. Claro que esta preciosa parte do meu corpo, sem a qual nada seria para degustar as delícias que amigos em comunhão preparam, compartilham e  inclusive se enganam para nutrir-se – não é ao que estou me referindo. A língua matriz é algo que preciosamente me pertence.  

Me perguntam se me sinto argentino, já que nasci em Bs.As., e se carrego comigo todas estas colorações que venho conotando até agora sobre a nacionalidade.  

A nacionalidade é condição estatal. Claro que muito somos a terra, seus costumes, suas tradições,  estações climáticas proeminentes, em muitas condições que nos fazem sentir em casa. Somos o prato à mesa. Seus sabores, cores e aromas. Estes nos fazem deleitar as memórias mais caras e comuns, familiares.  

Ainda assim, é a língua matrix que me faz sentir a mais rica sensação de ser alguém com sentimentos, percepções, de poder expressá-las segundo perspectiva – que me define como alguém de caráter nacional. Peraí, nacional de onde ? Depende. De quantas matrizes você foi formatado.  

O português é para mim a escolha obediente, adolescente, cheia de percalços, dificuldades, ainda que tenha sido um bom rebelde.  Só podemos nos rebelar àquilo que um dia obedecemos. Adoro suas pronuncias, doçuras, aquosas e fogosas aproximações, entre interjeições e improvisações. Em que as palavras são inventadas, como exemplifica o Grande Guima, O Rosa. 

El castellano es para mi algo de mi infancia, de mis felices días en fantasia infinita. De mis paseos en bicicleta por las calles de aquel San isidro, calle Rivadavia. De los olores a gás que se perdia por las calles de Bs.As., calefones viejos de la vieja Buenos Aires. 
Del abuelo Gainzarain, del fainá con fugazza, del rio de la plata y de las media lunas - grasa y manteca. Con un balde de café con leche.  

português é descritivo, observador e come-quieto (será que mineiro ?). O castelhano é sentimental, lírico e dramaticamente sutil.  
Sou de dupla personalidade, graças a Deus. Sim, pois com duas línguas matrizes, temos personas diferentes para interagir. Recursos diferentes para a expressocrácia 

Ainda assim, o infante está sempre lá, guardado em nossos corações, pronto para ser usado em qualquer situação em que haja uma intenção clara de Aprender a Aprender. Sim, eles sabem como colocar a disposição aberta, absorver o máximo com o mínimo esforço, e praticar sem medo. 

Guarde o seu infante, carinho e valor ele merece. 

domingo, 8 de dezembro de 2013

Expreguiçar, eis a questão

Ex-preguiça que te fá biene.
Acordo. Primeira coisa que faço ao acordar ainda na cama, religiosamente - não, não é rezar. 
Me espreguiço por bons 10 ou 15 minutos. Sou herniado de lombar, L5-S1, e tomo conta dela muito bem, obrigado. Não fosse o espreguiço, seria um mortal "descolunado", doido e moído. 

Condicionei um hábito que me dá muito conforto e garantia, de, pelo menos, começar o dia bem corporalizado.  Afff, que preguiça que dá de manhã... Deixa pra lá, vai pablo... 

É o demo falando. Ele quer que eu sinta dor, trave e fique com preguiça de viver. Éeee, isto mesmo. O demo aparece nas mais diversas formas. Menos assustadoras e mais familiares. Ou mais tentadoras. Bom, mas qual o assunto mesmo ? Demo da preguiça. 

Eu Ex-preguiço. Adoro bicho preguiça, este sim, sabe viver. Silencioso mais que qualquer ser dito humano, observador e low profile...ta na moda ser bicho preguiça. Por isso espreguiço. É necessidade que se faz vontade, sabe ? Como aquela coragem de fazer das tripas, Coração, e fazer do diabo, pão amassado. Pá comer. O diábolo é um bom sinal dos tempos. Pra que possamos fazê-lo Símbolo, e enxergar os sinais.

Conhecer as manhas e as manhãs, o sabor das massas e das maças...dizia meu amigo Almir Sater.
Eu Ex-preguiço, e vou pras árvores, quem sabe pegar uma carona com a última águia que me deu valor.

Até a volta, e obrigado pelo delicioso café da manhã.


sábado, 7 de dezembro de 2013

'quando te des cuenta de la diferencia entre contenedor y contenido, obtendrás conocimiento'

Recién leía una citación de un gran maestro - 'quando te des cuenta de la diferencia entre contenedor y contenido, obtendrás conocimiento'. Era algo así, de +Idries Shah.

Camino por el parque y miro, paso por paso, personas que pasan, miran, piensan. Caminan y corren, corren y caminan. Hace algunos meses me doy cuenta lo lindo de esta actividad. Ritmo fuerte, camino en fantasia, por veces gacela, por otras felino. Un vuelo de águila, camino sobre el plano tranquilo.

Seguro de Mi, contengo. El fantasma puede ser alguno, qualquiera, ninguno. Según la música que manda, los pasos obedecen al ritmo, y el esfuerzo el mínimo. El placer, máximo. La cadera me lleva - según otro amigo mayor con quien he aprendido +bertazzo Ivaldo, y sigo, aprediendo a aprender al amigo.

Seguro de Ti, contenido. Soy fantasma de Ti, mi Amado. No hay nada que se asemeje a Ti, soy tu Esclavo perdido. Me encuentro en Tus alabanzas, y me compadrio. No. Me repito: eso es fantasma, mi querido. Para de pensar, y sigue tu camino.

Hay muchas trampas en la discriminación entre contención y (dejar) ser contenido. Entre el control y la entrega. Entre es esfuerzo correcto y el desperdício. Salgo a caminar otra vez, y encuentro a Mercedes, Sosa, en su bumbo que me contiene el camino. Que placer ser de America del Sur, y poder viajar mundo afuera, a ver la fantasia.

Pues encontre un águila amigo, +Francoise otondo, y de suerte iremos juntos, a volar por estos mundos caminos.

Hasta la próxima vuelta, el parque está contigo.



domingo, 1 de dezembro de 2013

santo consumo condicionado (s.klaus)


    

Me pregunto qué hacemos em diciembre. Trabajamos, tenemos las expectativas de las fiestas, nos ponemos a pensar el lo que hicimos durante el año. Cuanto hemos producido, que metas hicimos, y,  si estamos en minusvalía, lo comparamos con nuestro existir. Pobres que somos, en este mundo. Pobres de espíritu, cuando no nos damos cuenta que tenemos todo - dentro nuestro.  

Sin S.Klaus, renas ó ranas, ó viajes por el cielo en busca de regalitos de los departament stores. Que le voy a dar ? Que me darán ? Cuanta comida, cuanta bebida, cuanta panza desgobernada y abochornada.  

Somos parte de los condicionamientos de la cultura en que vivimos, y así estamos, aunque no Seamos eso. Podemos asearnos, con mucha práctica,  y cambiar nuestros hábitos perceptivos.  

Podemos inclusive dejar un legado a los futuros nuestros - hijos, de los hijos, y otros que vendrán, como alternativa más libre de esta cultura enyesada y\o momificada. Basta de faraones. Egipto se fue en historia, no lo es más ahorita. Roma menos, y la presunta Grecia que sigue inculcándonos con su imperialismo intelectual institucionalizado – hasta hoy dia, por increíble que parezca.  Hay otra cosa?  

México mágico me gusta mucho. Hay algún papá Noel Zapoteca? Lo dudo. Ni Azteca. Creo que Quetzalcóatl no le daría lugar en sus misterios, ó mitos. Creo que usted se deba preguntar si soy un deliberado loco bloguero  que está perdiendo el tiempo. Sí, así lo es. Pero en la próxima esquina me encuentro con usted, tomaremos un café.  

Hasta el prójimo árbol, ó vuelo.