terça-feira, 29 de setembro de 2015

passagens cotidianas pela arte

Me encontro só em deserto urbano. 
Crowdeado de gentes isoladas em si, mesmo.  Comunico só, meu passo em devir, e sonho. Personagens, lugares, tempos imemoriais que se perpassam ao longo do dia, amanhecia.  Eu nem vi o tempo passar.

Retorno. 
Trabalho é coisa do cotidiano. Coisa que merece respeito, mas nem muito, ou pelo menos um respeito de pouco - exceção. É, porque não pode ficar trabalho obsessor. Estresse é coisa do passado, seca e sem jugo, carne sem vida.

Como. 
Arroz com shimeji ao vinho branco e gengibre com alho poró e orégano. Legumes ao saque, refogados no gui e azeite, alguns temperos disponíveis. Vinho barato, seco.Deleite nutritivo, embriaguez digestiva.



Durmo. 
Sonho em plenilúnio, eclipse do nosso astro, ou astra. Ela é linda, se esconde atrás de gaia, e ressurge, ressuscitada, plena de leite e cuidados ao sonho do espectador entregue.  Me vejo em mim, e tomo banho de lua sim sim sim, banho de luaaaa.....





desenhos de artistas internos no juquery ~ MASP, SP Brasil.