quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

corpo testemunha

Meu corpo é testemunha do suor que habito
Do cheiro ácido e por vezes  doce que tenho nas minhas narinas, nas minhas papilas 
Dos arrepios que circulam verticales, pés à cabeça , 
Cabeça à planta-pés
E graças à terra redonda 
Testemunho meus igarapés 
Com este lago de escritores lindos e loucos, 
Fonte que jorra , cheia de jacarés veganos 
Flamingos com papo cheio de comida
Andorinhas gritando em sobrevoo alto 
Percorrendo o planeta e fofocando diversas escrituras 
Ai ai ai ai, 
Quero pegar carona Andorinha pequenina 
Quero ir na surdina 
Nem que seja na sua cola ,
Naquela esquina 
Juro que não peso, me faço vento e desmaterializo .