Meu corpo é testemunha do suor que habito
Do cheiro ácido e por vezes doce que tenho nas minhas narinas, nas minhas papilas
Dos arrepios que circulam verticales, pés à cabeça ,
Cabeça à planta-pés
E graças à terra redonda
Testemunho meus igarapés
Com este lago de escritores lindos e loucos,
Fonte que jorra , cheia de jacarés veganos
Flamingos com papo cheio de comida
Andorinhas gritando em sobrevoo alto
Percorrendo o planeta e fofocando diversas escrituras
Ai ai ai ai,
Quero pegar carona Andorinha pequenina
Quero ir na surdina
Nem que seja na sua cola ,
Naquela esquina
Juro que não peso, me faço vento e desmaterializo .